Curiosidades (missionárias)



Celebrando a morte em Guiné-Bissau

Quando uma pessoa morre aqui em Ingoré é costume anunciar a perda através da batida dos tambores. Isto acontece durante uma semana, dia e noite. O funeral aqui é chamado de "Choro", e durante o período eles comem e bebem muito, sacrificam vacas e cabras, e a tradição ordena que todos compareçam ao "Choro". Mas, o que chama a atenção mesmo é a forma das mulheres demonstrarem o seu sentimento pela perda: dando cambalhotas!

Maria Aparecida Moysés Miguel, missionária em Ingoré, na Guiné-Bissau




No Peru, médico de ossos é "osseiro"

Quando alguém quebra um osso (perna, braço etc) os peruanos de Ayacucho levam-no para leigos, alguns até mesmo curiosos no assunto, que são chamados de "huesseros" ou "osseiros" em português.

Em vez de levar o ferido ao médico ortopedista, especialista em ossos do corpo humano, é costume local recorrer a estes "huesseros", que significa literalmente "aquele que coloca o osso no lugar". Após a dolorosa experiência, o paciente tem a sua contusão enfaixada com panos.

O interessante é notar que, geralmente, as pessoas que procuraram o tratamento de um "osseiro" tem melhores recuperações do que os clinicados pelo único ortopedista da cidade de Ayacucho.

Pr. Joel e Lúcia Martiniano, missionários da JMM em Ayacucho, Peru.




Superstição até na hora da morte

Os moçambicanos são muito supersticiosos. Eles “adoram” e temem os espíritos de antepassados. Quando alguém da família morre e é sepultado, todos, ao retornarem do cemitério, devem lavar as mãos numa única bacia com água e depois devem tomar banho com a mesma água, para "afastar" a morte da família. Quando o pai da família morre é enterrado na frente da casa, pois acreditam que o "chefe" do lar ainda continuará protegendo-o, mesmo depois da morte.

Pr. Edivaldo e Adriana Marcolino, missionários da JMM em Maputo, Moçambique.


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