Máscaras no chão
Ninguém jamais falou como esse homem
Eu fui prendê-Lo e voltei liberto
Ninguém chegou tão perto, tocou minhas feridas
Ninguém falou assim da minha vida
Ninguém jamais falou como esse homem
Em Seu olhar paixão e autoridade
Nos gestos santidade, fiquei envergonhado
Eu fui para ferir, voltei curado
Ninguém jamais falou tantas verdades
Rasgando o véu das tolas vaidades
Achava-me tão forte
Perdi o sul e o norte
As máscaras caíram
Rolaram pelo chão
Há vida em Suas palavras
Mudei naquele instante
Eu nunca mais serei o que era antes
Ninguém jamais falou como esse homem
Eu fui para algemá-Lo, fiz-me servo
As armas já não quero
Me basta o Seu Nome
(Stênio Marcius)
Fonte: Stênio Marcius
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