Batistas e adventistas ajudam crianças pobres (3)
Os Batistas são hoje no Brasil 1,5 milhão de fiéis, que frequentam cultos em 7,5 mil templos. Conheça a Associação Evangélica Resgate e Ame, que ajuda crianças de rua a ter um futuro.
O atendimento a crianças é o tema da série especial que o Jornal Nacional está mostrando essa semana sobre o trabalho social de algumas das muitas igrejas evangélicas do Brasil. Nesta quinta-feira, vamos conhecer a ação dos adventistas e dos batistas. O que pode acontecer quando alguém decide, simplesmente, ajudar? Estender a mão para quem precisa.
Jovens demais para ter lembranças que só existem em sonhos. O da menina, esta noite, foi com a mãe, com quem não pode mais morar. “A mãe de verdade é bem melhor do que o sonho, porque ela é real. Não estou com ela porque a gente não se deu bem”, a menina conta.
Em uma rua especial, onde casas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, moram meninos e meninas que foram retirados da guarda dos pais por ordem da Justiça. Crianças que viviam largadas nas ruas, pedindo dinheiro nos sinais de trânsito, sofrendo todo o tipo de violência.
Para dezenas de crianças que pareciam não ter futuro, este é seu novo endereço: a Associação Evangélica Resgate e Ame, que poderia muito bem ser chamada de Rua da Esperança ou da Salvação.
Hoje, o abençoado pão de cada dia vem pelas mãos dos integrantes da Igreja Batista Brasileira, uma das várias igrejas que derivam da Igreja Batista, fundada no século XVII na Inglaterra.
Os Batistas são hoje no Brasil 1,5 milhão de fiéis, que frequentam cultos em 7,5 mil templos.
É uma grande família unida pela fé, que tem suas regras. Escola, todos os dias. Depois dos estudos, almoço, aulas de reforço, de música e de dança. Não tinham futuro, hoje sonham até com a universidade.
Simone é uma das poucas mães que aparecem por aqui. A filha dela sabe que a esperança de reunir a família de novo está no abrigo.
“Eu me mantendo aqui dentro. Vai ser melhor para ela, porque quando eu sair, eu vou ajudá-la, porque, se eu não ficar aqui, eu não vou ter futuro. Quero ser advogada, eu quero defender os direitos das pessoas”, revela Bruna Ferreira, de 13 anos.
A rua encantada construída com o cimento da fé no evangelho só existe graças à assistente social Gislaine Monteiro Freitas, coordenadora do REAME.
Vinda também de família muito pobre, começou dando atenção e carinho a crianças de rua em um banco de praça.
“Tudo começou de forma despretensiosa. Apenas uma rua, mas a coisa foi chegando e a gente conseguiu comprar uma rua para as crianças, uma rua sem sofrimento”, afirma Gislaine.
Em uma favela do Rio, seguidores do Evangelho viraram pescadores de crianças mergulhadas na vida violenta do bairro. A função do Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário é ensinar a palavra de Deus e fazer sorrir, por dentro e por fora.
A Igreja Adventista foi criada nos Estados Unidos no século XIX e tem hoje no Brasil 1,2 milhão de fiéis. Guardam o sábado para atividades religiosas e valorizam as coisas da natureza.
Alimento saudável, sem agrotóxico para as crianças, no segundo almoço do dia. Tem jeito de escola, mas o centro mais parece uma grande gincana, que começa aos 7 anos de idade e vai até os 15, com jogos, brincadeiras e música.
Resultado? “Esse lugar é muito gostoso de ficar”, diz uma das crianças.
“Mudou muita coisa em mim. Antigamente, eu não sabia contas na escola e depois que fui aprendendo aqui, estou na sétima série e indo em frente”, conta Vinícius, de 14 anos.
A transformação que acontece na vida de uma criança não é pequena. São mudanças no corpo e na alma. Há cinco anos, quando o projeto começou, a principal resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’ era ‘bandido’.
Hoje, bom hoje. “Bombeiro”. “Trabalhar na Aeronáutica”. “Pediatra”. “Médico, para salvar as pessoas da dengue”.
O centro começou com uma sala pequena. Hoje, já são 180 vagas para uma comunidade com sede de oportunidade.
“Para muitos deles, se não fosse essa ação social religiosa evangélica, talvez não tivessem acesso a esses programas e serviços”, explica Gislaine.
Agora outras 500 crianças esperam por uma chance de crescer no rumo do bem, pelas mãos de quem vive na prática os ensinamentos de Jesus.
“No mundo de dimensões tão grandes, a gente vê que a gente pode proporcionar uma perspectiva de vida melhor para uma pessoa fazendo tão pouco. Elas têm certeza de que podem ser alguém melhor. Tem uma passagem em Apocalipse que diz o seguinte: não mais ranger de dentes, não mais pranto, nem dor. Aqui é lugar de gente feliz, lugar de sorrir, lugar de esperança”, conclui Glauciete da Cruz Batista, coordenadora do Centro Adventista.
Link direto: JN online
O atendimento a crianças é o tema da série especial que o Jornal Nacional está mostrando essa semana sobre o trabalho social de algumas das muitas igrejas evangélicas do Brasil. Nesta quinta-feira, vamos conhecer a ação dos adventistas e dos batistas. O que pode acontecer quando alguém decide, simplesmente, ajudar? Estender a mão para quem precisa.
Jovens demais para ter lembranças que só existem em sonhos. O da menina, esta noite, foi com a mãe, com quem não pode mais morar. “A mãe de verdade é bem melhor do que o sonho, porque ela é real. Não estou com ela porque a gente não se deu bem”, a menina conta.
Em uma rua especial, onde casas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, moram meninos e meninas que foram retirados da guarda dos pais por ordem da Justiça. Crianças que viviam largadas nas ruas, pedindo dinheiro nos sinais de trânsito, sofrendo todo o tipo de violência.
Para dezenas de crianças que pareciam não ter futuro, este é seu novo endereço: a Associação Evangélica Resgate e Ame, que poderia muito bem ser chamada de Rua da Esperança ou da Salvação.
Hoje, o abençoado pão de cada dia vem pelas mãos dos integrantes da Igreja Batista Brasileira, uma das várias igrejas que derivam da Igreja Batista, fundada no século XVII na Inglaterra.
Os Batistas são hoje no Brasil 1,5 milhão de fiéis, que frequentam cultos em 7,5 mil templos.
É uma grande família unida pela fé, que tem suas regras. Escola, todos os dias. Depois dos estudos, almoço, aulas de reforço, de música e de dança. Não tinham futuro, hoje sonham até com a universidade.
Simone é uma das poucas mães que aparecem por aqui. A filha dela sabe que a esperança de reunir a família de novo está no abrigo.
“Eu me mantendo aqui dentro. Vai ser melhor para ela, porque quando eu sair, eu vou ajudá-la, porque, se eu não ficar aqui, eu não vou ter futuro. Quero ser advogada, eu quero defender os direitos das pessoas”, revela Bruna Ferreira, de 13 anos.
A rua encantada construída com o cimento da fé no evangelho só existe graças à assistente social Gislaine Monteiro Freitas, coordenadora do REAME.
Vinda também de família muito pobre, começou dando atenção e carinho a crianças de rua em um banco de praça.
“Tudo começou de forma despretensiosa. Apenas uma rua, mas a coisa foi chegando e a gente conseguiu comprar uma rua para as crianças, uma rua sem sofrimento”, afirma Gislaine.
Em uma favela do Rio, seguidores do Evangelho viraram pescadores de crianças mergulhadas na vida violenta do bairro. A função do Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário é ensinar a palavra de Deus e fazer sorrir, por dentro e por fora.
A Igreja Adventista foi criada nos Estados Unidos no século XIX e tem hoje no Brasil 1,2 milhão de fiéis. Guardam o sábado para atividades religiosas e valorizam as coisas da natureza.
Alimento saudável, sem agrotóxico para as crianças, no segundo almoço do dia. Tem jeito de escola, mas o centro mais parece uma grande gincana, que começa aos 7 anos de idade e vai até os 15, com jogos, brincadeiras e música.
Resultado? “Esse lugar é muito gostoso de ficar”, diz uma das crianças.
“Mudou muita coisa em mim. Antigamente, eu não sabia contas na escola e depois que fui aprendendo aqui, estou na sétima série e indo em frente”, conta Vinícius, de 14 anos.
A transformação que acontece na vida de uma criança não é pequena. São mudanças no corpo e na alma. Há cinco anos, quando o projeto começou, a principal resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’ era ‘bandido’.
Hoje, bom hoje. “Bombeiro”. “Trabalhar na Aeronáutica”. “Pediatra”. “Médico, para salvar as pessoas da dengue”.
O centro começou com uma sala pequena. Hoje, já são 180 vagas para uma comunidade com sede de oportunidade.
“Para muitos deles, se não fosse essa ação social religiosa evangélica, talvez não tivessem acesso a esses programas e serviços”, explica Gislaine.
Agora outras 500 crianças esperam por uma chance de crescer no rumo do bem, pelas mãos de quem vive na prática os ensinamentos de Jesus.
“No mundo de dimensões tão grandes, a gente vê que a gente pode proporcionar uma perspectiva de vida melhor para uma pessoa fazendo tão pouco. Elas têm certeza de que podem ser alguém melhor. Tem uma passagem em Apocalipse que diz o seguinte: não mais ranger de dentes, não mais pranto, nem dor. Aqui é lugar de gente feliz, lugar de sorrir, lugar de esperança”, conclui Glauciete da Cruz Batista, coordenadora do Centro Adventista.
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