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dezembro 2011
Nunca pare de lutar
Minha mensagem para todos vocês é esta: NÃO PAREM DE LUTAR!
Mais um novo ano está às portas e, a despeito de tudo o que vocês tenham vivido neste 2011, não desistam dos seus planos, sonhos, amores, família... Tudo tem o seu tempo certo - o Kairós de Deus. Portanto, continuem lutando, sabendo que resta um repouso para todos nós e que Papaizinho estará sempre conosco, sempre...
Feliz 2012! Viva-o todo na presença de Deus. Abraços.
Tati Dias
Nunca Pare de Lutar
Ludmila Ferber
O que vem pra tentar ferir
O valente de Deus
Em meio às suas guerras?
O valente de Deus
Em meio às suas guerras?
Que ataque é capaz
De fazê-lo olhar pra trás
E querer desistir?
De fazê-lo olhar pra trás
E querer desistir?
Que terrível arma é
Usada pra tentar paralisar sua fé?
Usada pra tentar paralisar sua fé?
Cansaço, desânimo
Logo após uma vitória
A mistura de um desgaste com um contra-ataque do mal
A dor de uma perda, ou a dor da traição
Uma quebra de aliança, que é raiz da ingratidão
Logo após uma vitória
A mistura de um desgaste com um contra-ataque do mal
A dor de uma perda, ou a dor da traição
Uma quebra de aliança, que é raiz da ingratidão
Se alguém está assim, preste muita atenção
Ouça o que vem do coração de Deus:
Ouça o que vem do coração de Deus:
Em tempos de guerra, nunca pare de lutar
Não baixe a guarda, nunca pare de lutar
Em tempos de guerra, nunca pare de adorar
Libera a Palavra, profetiza sem parar
Não baixe a guarda, nunca pare de lutar
Em tempos de guerra, nunca pare de adorar
Libera a Palavra, profetiza sem parar
O escape, o descanso, a cura
A recompensa vem sem demora
A recompensa vem sem demora
Para que Jesus nasceu?
Por Rev. Fernando de Almeida
“Por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". (Jo 18.37)
Jesus Cristo
Talvez fosse melhor começarmos dizendo para que Jesus não nasceu:
1. Ele não nasceu para que eu tivesse o recesso de final de ano.
2. Ele não nasceu para que eu pudesse saciar minha sede por consumo.
3. Ele não nasceu para que, em uma noite, pudesse afrouxar meus freios morais e sociais.
4. Ele não nasceu para que eu pudesse reunir a família em uma refeição.
5. Ele não nasceu para que eu enfeitar minha casa com luzes e um pinheiro com bolas coloridas.
6. Ele não nasceu para eu trocar presentes no amigo secreto.
Não há nada de errado em reunir a família ou trocar presentes. O problema é quando deixamos o sentido mais importante do natal, que é o nascimento do Deus-homem, por coisas secundárias. Seria como uma criança pequena ao receber um presente caro. Ela abre o embrulho e despreza o conteúdo, ficando com a brincar com a embalagem e as fitas. São coloridas, chamam a atenção, mas não tem valor em si; o valor estava no conteúdo menosprezado. Para muitos, a comemoração do natal é assim. Perdem a oportunidade de se voltarem para Cristo se esquecendo que diante dele, tudo mais é fita e enfeite.
Jesus disse que veio a esse mundo com objetivos bem específicos. Ele teve como missão testemunhar a verdade. Em outro lugar, ele já havia asseverado: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (Jo 14.6)
Imagine tudo o que está envolvido na encarnação do Filho de Deus: o nascimento virginal, os milagres que realizou, a pregação que toca o coração humano... Isso é a verdade. Seu ministério entre nós apontou a falência da natureza humana, bem como a necessidade e a possibilidade de redenção; Jesus mostrou-se como sendo o único capaz de trazer o ser humano para seu propósito criacional; restaurar aquela medida de santidade sobre a qual o Pai testificou: “viu Deus tudo quanto fez e viu que era muito bom”!
Além de saber o sentido original do Natal, Jesus nos incentiva também a um relacionamento profundo com ele. É importante ser dito isso pois são poucos os que desconhecem o fato da festa do Natal ter sua razão no nascimento de Jesus. Esse conhecimento, mesmo sendo quase universal em nossa sociedade, para nada serve. A Verdade, quando aplicada à mente, precisa mudar o coração e, conseqüentemente, os atos. Nossa vida revela o quanto conhecemos a Verdade. Por essa razão Jesus disse: “Todos os que são da verdade me ouvem". Ouvir é muito mais do que a capacidade da audição; é andar de acordo. É o mesmo sentido que uma mãe fala ao filho desobediente: “Se você tivesse ouvido a mamãe...”
Ouvir é prestar atenção e obedecer. Talvez, seja por ocasião desse Natal, que você perceba a necessidade de ter Cristo de fato por mestre e assentar-se aos seus pés, como os apóstolos faziam. É para isso que o Natal serve. É uma oportunidade de escutarmos de maneira ainda mais clara a respeito do testemunho, da prova irrefutável do amor de Deus manifesto em Jesus. Isso é a verdade. Não abra mão dela. (Pv 23.23)
Fonte: Igreja Presbiteriana do Brasil
Jesus disse que veio a esse mundo com objetivos bem específicos. Ele teve como missão testemunhar a verdade. Em outro lugar, ele já havia asseverado: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (Jo 14.6)
Imagine tudo o que está envolvido na encarnação do Filho de Deus: o nascimento virginal, os milagres que realizou, a pregação que toca o coração humano... Isso é a verdade. Seu ministério entre nós apontou a falência da natureza humana, bem como a necessidade e a possibilidade de redenção; Jesus mostrou-se como sendo o único capaz de trazer o ser humano para seu propósito criacional; restaurar aquela medida de santidade sobre a qual o Pai testificou: “viu Deus tudo quanto fez e viu que era muito bom”!
Além de saber o sentido original do Natal, Jesus nos incentiva também a um relacionamento profundo com ele. É importante ser dito isso pois são poucos os que desconhecem o fato da festa do Natal ter sua razão no nascimento de Jesus. Esse conhecimento, mesmo sendo quase universal em nossa sociedade, para nada serve. A Verdade, quando aplicada à mente, precisa mudar o coração e, conseqüentemente, os atos. Nossa vida revela o quanto conhecemos a Verdade. Por essa razão Jesus disse: “Todos os que são da verdade me ouvem". Ouvir é muito mais do que a capacidade da audição; é andar de acordo. É o mesmo sentido que uma mãe fala ao filho desobediente: “Se você tivesse ouvido a mamãe...”
Ouvir é prestar atenção e obedecer. Talvez, seja por ocasião desse Natal, que você perceba a necessidade de ter Cristo de fato por mestre e assentar-se aos seus pés, como os apóstolos faziam. É para isso que o Natal serve. É uma oportunidade de escutarmos de maneira ainda mais clara a respeito do testemunho, da prova irrefutável do amor de Deus manifesto em Jesus. Isso é a verdade. Não abra mão dela. (Pv 23.23)
Fonte: Igreja Presbiteriana do Brasil
Grupo Hermom - Por Amor - Musical de Natal
Feliz Natal para todos vocês!
Nome dos Nomes - Musical Experiência com Deus
Mais uma canção do explêndido Musical "Experiência com Deus". A música "Nome dos nomes" também é linda e fala sobre o Nome que é sobre todo nome - JESUS!
Filhinho teu, Abba Pai
Esta música faz parte do Musical "Experiência com Deus", de Henry T. Backaby e Claude V. King, a mais bela cantata que tive o prazer de participar.
Todas as vezes que eu a ouço, Deus, meu Paizinho, fala comigo. É impossível ficar insensível ao degustar esta música (permitam-me a sinestesia). Somos acolhidos em Seus braços e sentimo-nos seguros e amados!
Todas as vezes que eu a ouço, Deus, meu Paizinho, fala comigo. É impossível ficar insensível ao degustar esta música (permitam-me a sinestesia). Somos acolhidos em Seus braços e sentimo-nos seguros e amados!
Como remover as máscaras
Por Rev. Hernandes Dias Lopes
"A espiritualidade dos fariseus era só casca, apenas propaganda falsa"
Se as pessoas nos conhecessem como Deus nos conhece ficariam escandalizadas. Se as pessoas pudessem ler todos os nossos pensamentos, ouvir todas as vozes que abafamos dentro de nós e auscultar todos os desejos do nosso coração afatar-se-iam de nós com assombro. Somos, muitas vezes, um ser ambíguo e contraditório. Queremos uma coisa e fazemos outra. Exigimos dos outros aquilo que nós mesmos não praticamos. Condenamos nos outros aquilo que não temos coragem de confrontar em nós mesmos. Para manter nossas aparências usamos máscaras, muitas máscaras. Se você diz que nunca usou uma máscara, é muito provável que esteja acabando de afivelar a máscara da mentira em seu rosto. Algumas máscaras são muito atraentes. Encantam as pessoas. Elas passam a nos admirar não por quem somos, mas por quem aparentamos ser. O profeta Samuel ficou impressionado com Eliabe, filho mais velho de Jessé, e pensou que estava diante do ungido de Deus. Mas, o Senhor lhe corrigiu dizendo: “Não atenteis para a sua aparência, eu vejo o coração”. Vamos, aqui descrever três máscaras que ostentamos:
1. A máscara da piedade. O apóstolo Paulo em 2Coríntios 3.12-18 fala que nós não somos como Moisés, que colocava véu sobre a face, para que as pessoas não atentassem para a glória desvanecente do seu rosto. Moisés foi um homem ousado. Enfrentou com grande galhardia Faraó e seus exércitos. Liderou o povo de Israel em sua heróica saída do cativeiro. Porém, houve um dia em que Moisés deixou de ser ousado e colocou uma máscara. Foi quando desceu do Monte Sinai. Seu rosto brilhava. Então, colocou um véu para que as pessoas pudessem se aproximar dele. De repente, Moisés percebeu que o brilho da glória de Deus estava se desvanecendo de seu rosto. Porém, ele continuou com o véu. Ele não queria que as pessoas soubessem que a glória estava acabando. Moisés manteve o véu para impressionar as pessoas. Ele usou a máscara da piedade. Muitas vezes as pessoas ficam impressionadas com a beleza das máscaras que usamos. Elas ficam admiradas da propaganda que fazemos da nossa espiritualidade. Pensam que por trás do véu existe uma luz brilhando, quando na verdade, esse brilho já se apagou a muito tempo.
2. A máscara da autoconfiança. O apóstolo Pedro era um homem de sangue quente. Falava muito e pensava pouco. Um dia, disse a Jesus que estava pronto a ir com ele para a prisão. E mais: ainda que todos os demais discípulos o abandonassem, ele jamais faria isso, pois estava pronto a morrer por Jesus. Pedro pensava que era melhor e mais consagrado do que seus condiscípulos. Era do tipo de crente que confiava no seu taco. Dizia com todas as letras: a corda nunca roe do meu lado. Mas, aquela máscara tão grossa de autoconfiança não passava de um fina camada de verniz de consumada covardia. Quando foi colocado à prova, Pedro dormiu em vez de vigiar. Pedro abandonou Jesus em vez de ir com ele para a prisão. Pedro seguiu Jesus de longe, em vez de estar ao lado de seu Mestre. Pedro negou a Jesus em vez de morrer por ele. Não é diferente conosco. Passamos uma imagem de que somos muito firmes e fiéis. Até fazemos propaganda de nossa fidelidade incondicional a Jesus. Mas, não poucas vezes, essa autoconfiança não passa de uma máscara para impressionar as pessoas.
3. A máscara da hipocrisia. Os fariseus eram os santarrões que tocavam trombetas acerca de sua espiritualidade. Faziam propaganda de sua piedade. Julgavam-se melhores do que os outros. Achavam que só eles eram fiéis. Quem não concordasse com eles, estava riscado do seu mapa. Eram especialistas em ver um cisco no olho de outra pessoa, mas não enxergavam a trave que estava em seus olhos. Porém, toda aquela aparência de santidade não passava de uma máscara de hipocrisia. A espiritualidade dos fariseus era só casca, apenas propaganda falsa. Jesus chamou os fariseus de hipócritas, ou seja, atores que representam um papel. Disse, ainda que eles eram como sepulcros caiados, bonitos por fora, mas cheios de rapina por dentro. Precisamos humildemente entender que somente pelo poder do Espírito Santo poderemos remover essas máscaras. Vamos começar a fazer isso?
Imperdível!!!!
O site Irmãos.com disponibiliza o podcast com o missionário RONALDO LIDÓRIO. Conheça sua história de envolvimento com missões e momentos emocionantes de seu tempo na África (aqui).
Pra quem não conhece ainda este valoroso servo de Deus, eis algumas informações:
Filho de Euza Lidório (leia sobre ela aqui), bacharel em teologia, habilitado em missiologia e pós-graduado em antropologia cultural e intercultural. Desenvolveu diversos projetos sociais e evangelísticos entre o povo Konkomba de Gana, por 9 anos, dentre eles a tradução do Novo Testamento para a língua Limonkpeln. Atualmente lidera uma equipe missionária entre os indígenas do Brasil, sendo pastor presbiteriano filiado à APMT e à Missão AMEM. É autor de 15 livros publicados, dentre eles Indígenas do Brasil, Konkombas, Plantando igrejas e Liderança e integridade. Coordena o Instituto Antropos e é casado com Rossana, com quem tem dois filhos, Vivianne e Ronaldo Junior.
Conheça alguns livros escritos por Ronaldo Lidório. Eu já li três e afirmo que são maravilhosos.
Para comprar esses e outros livros clique aqui
Site de Ronaldo Lidório
Euza Lidória, uma mãe missionária
Uma mulher de Deus que vale muito a pena conhecer...
Conversar com Euza Lidório é uma lição de vida. Em cada frase ela nos ensina algo. Isso, de forma natural e simples, quase como quem não percebe que está sendo mestre. A impressão que tive é que ela foi assim por toda a vida, ensinando os filhos, seus 'alunos' mais chegados. As lições, ela as aprendeu com seu Mestre: Jesus. Euza nasceu em 1934, em Porteirinha, norte de Minas Gerais. Aos 18 anos, casou-se com Gedeon José Lidório, com quem teve quatro filhos. Juntos, eles plantaram mais de 100 igrejas pelos interiores do Brasil, durante 36 anos de ministério, acompanhados por 40 mudanças. Nesta entrevista exclusiva à Raio de Luz, ela fala sobre esses tantos anos de ministério itinerante, sobre família, criação de filhos, desafios dos campos não alcançados e intercessão. Hoje ela coordena o Ministério de Intercessão pelas Nações, que envolve cerca de três mil e quinhentas pessoas nas várias regiões do Brasil. Seu testemunho de vida é marcante. Impossível ouví-la e não sentir vontade de conhecer mais a Deus e serví-lo com mais fidelidade.
Como foi o início do seu ministério?
Comecei o ministério com o meu marido, Gedeon José Lidório. Nós fomos enviados a várias cidades do Brasil. Nosso trabalho era plantar igrejas, e foi isso que fizemos durante 36 anos até 1993, quando ele faleceu. Foram anos de muita luta e de muita bênção. Junto com as tarefas das congregações, eu tinha também que cuidar dos meus filhos.
Comecei o ministério com o meu marido, Gedeon José Lidório. Nós fomos enviados a várias cidades do Brasil. Nosso trabalho era plantar igrejas, e foi isso que fizemos durante 36 anos até 1993, quando ele faleceu. Foram anos de muita luta e de muita bênção. Junto com as tarefas das congregações, eu tinha também que cuidar dos meus filhos.
Os dois primeiros, Eudalva e Gedeon Júnior, acompanharam as fases de mais dificuldades. A vida missionária tem que ser levada com muita dependência e obediência, assim, íamos a qualquer lugar que a missão nos enviasse. Muitas vezes, fiquei em cidades cozinhando com lenha, não havia água encanada ou eletricidade. Isso não era na África não! (risos) Era no Brasil mesmo, em terras onde não se havia pregado o Evangelho.
Nossos filhos mudaram de colégio inúmeras vezes, mas, com a graça de Deus, eles nunca perderam nem um ano de escola. Muitas vezes passamos por privações financeiras, nessas épocas tínhamos na dispensa somente o necessário. Passávamos anos sem algumas comidas mais caras. Outras vezes não tínhamos remédios, porque o lugar onde vivíamos era muito afastado de hospitais ou farmácias. Também passamos por situações que exigiam um tanto de coragem. Uma vez estava em um avião e tivemos que usar uma estrada para aterrisar e decolar, porque não tinha outro lugar.
Como a senhora vê a formação cristã na vida dos filhos?
Parece haver muitos filhos que se afastam do Evangelho quando adultos. A instrução dos filhos é diária. Deve ser regada com amor e sabedoria, mas sobretudo com a Palavra de Deus.
Parece haver muitos filhos que se afastam do Evangelho quando adultos. A instrução dos filhos é diária. Deve ser regada com amor e sabedoria, mas sobretudo com a Palavra de Deus.
A criança que é criada num lar comprometido com Deus, é feliz e não vai se desviar, na fase da adolescência pode haver conflitos, o que é muito natural, mas a Palavra que foi plantada vai germinar, ainda que pareça demorado aos nossos olhos. Lembro-me de um episódio que ilustra bem o que quero dizer. Quando Gedeon Júnior estava com um ano, recebi a visita de dezesseis pessoas na minha casa. Eu não tinha empregada. Precisava cuidar dele e preparar tudo para receber as pessoas. Logo neste dia ele não queria comer. Eu insistia com amor, mas ele não abria a boca. Então, ele me olhou fechou os olhos, abaixou a cabeça e juntou as mãozinhas para orar. Com tanta correria, eu havia me esquecido de orar, mas ele não! Aquele acontecimento foi uma prova de que mesmo muito pequena a criança guarda o que nós a ensinamos.
Outra vez, foi quando Ronaldo estava com febre. Ele tinha três anos de idade e eu não podia comprar remédio, porque não havia onde. Eu disse a ele que não tínhamos remédio, então eu ia orar, e Papai do céu iria curá-lo. Eu orei com ele. Logo que terminei ele abriu os olhos e me disse: "Já sarei." A febre tinha passado mesmo. Não tenho palavras para agradecer a Deus.
E a senhora os ensinou a fazer missões?!
Acredito que sim... Deus, através da vida que levávamos, ensinou isso. Eles andavam conosco para todos os lugares. Viram a fidelidade de Deus e aprenderam a serví-lo. Hoje, os quatro têm ministérios organizados. Gedson e Gedeon Júnior são pastores, Eudalva é missionária e Ronaldo também. Já tenho um neto muito envolvido com o ministério. Ainda bem que sempre me preparei para deixar os filhos seguirem os caminhos do Senhor, que podem ser bem longe de mim.
Acredito que sim... Deus, através da vida que levávamos, ensinou isso. Eles andavam conosco para todos os lugares. Viram a fidelidade de Deus e aprenderam a serví-lo. Hoje, os quatro têm ministérios organizados. Gedson e Gedeon Júnior são pastores, Eudalva é missionária e Ronaldo também. Já tenho um neto muito envolvido com o ministério. Ainda bem que sempre me preparei para deixar os filhos seguirem os caminhos do Senhor, que podem ser bem longe de mim.
Isso deve ser difícil...
É. Envolve muito choro, muita dor, muita oração. Não é nada fácil, mas temos que nos conscientizar que os filhos não são propriedade dos pais, eles são herança do Senhor, tem as suas próprias vidas, sua própria missão a seguir.
É. Envolve muito choro, muita dor, muita oração. Não é nada fácil, mas temos que nos conscientizar que os filhos não são propriedade dos pais, eles são herança do Senhor, tem as suas próprias vidas, sua própria missão a seguir.
Se os pais não entendem isso e tentam impor sua vontade, os filhos têm muitas chances de serem infelizes. Deus tem o melhor para nós. Eu vivo isso na minha vida, apesar de todas as dificuldades, sou uma pessoa realizada, feliz, pois sei que Deus está realizando sua vontade na minha vida e na dos meus filhos e netos. Ronaldo, por exemplo, já foi preso pelo Sendero Luminoso, no Peru, teve vinte malárias na África e ficou com tuberculose óssea.
Ele veio ao Brasil por causa dessa doença, ficou sarado. Muita gente pensou que ele não iria voltar, mas eu sempre soube que ele voltaria, porque a Missão dele é lá, pelo menos por este período da vida dele. Tanto ele quanto Rossana, sua esposa, tiveram malária cerebral, que é gravíssima, mas ficaram curados. Ronaldo Júnior também teve malária cerebral, logo no início deste ano. Então eu orei. Clamei aos céus, também chamei muitos participantes do Ministério de Intercessão pelas Nações para orar. Ronaldo Júnior foi curado, graças a Deus. O ministério é mesmo cheio de lutas, mas não podemos parar.
Como nasceu o Ministério de Intercessão pelas nações?
Foi pouco depois que meu marido faleceu. Eu tive oportunidades de continuar trabalhando com igrejas, como no ministério que trabalhamos juntos. Mas vi que tinha agora outro ministério. Ronaldo estava na África e isso me incentivou muito a orar com mais intensidade pelos missionários, não só pelos meus filhos, mas por todos os que estão no campo missionário nas mais diversas partes do mundo, na seara do Senhor.
Foi pouco depois que meu marido faleceu. Eu tive oportunidades de continuar trabalhando com igrejas, como no ministério que trabalhamos juntos. Mas vi que tinha agora outro ministério. Ronaldo estava na África e isso me incentivou muito a orar com mais intensidade pelos missionários, não só pelos meus filhos, mas por todos os que estão no campo missionário nas mais diversas partes do mundo, na seara do Senhor.
O ministério foi crescendo, com a bênção de Deus. Somos pessoas mobilizadas para oração. Atualmente cerca de três mil e quinhentas pessoas estão envolvidas na nossa rede de oração. Distribuímos mensalmente quase quatrocentos calendários de oração, que são reproduzidos pelos vigilantes(é assim que nos chamamos). Nosso lema é: De joelhos, alcançando as nações para Jesus. Rossana sempre me fala da importância da intercessão. Levar o Evangelho é lutar contra o mal, lutar contra o Diabo pelas vidas. É algo muito sério e de muita responsabilidade.
Temos visto isso no nosso ministério e agradecemos a Deus por cada pessoa que faz parte dele e por todas as respostas alcançadas, mesmo quando parecem não ser boas aos nossos olhos, mas sabemos que é a vontade de Deus.
Há muitos pais que têm coragem de entregar seus filhos a Deus para fazerem missões?
Não sei se há muitos. O que posso dizer é que sinto ainda muita resistência por parte dos pais. Vejo muitos jovens que querem dedicar suas vidas Deus, ir a lugares não alcançados, ou fazer missões mesmo no Brasil. Os pais fazem seus próprios planos para os filhos, mas o que precisam é lembrar que Deus é quem tem o melhor para nós. Os planos de Deus sempre são os melhores. E nós devemos dar o nosso melhor para Deus, a nossa vida, os nossos bens, nossos talentos e deixar que nossos filhos façam o mesmo.
Não sei se há muitos. O que posso dizer é que sinto ainda muita resistência por parte dos pais. Vejo muitos jovens que querem dedicar suas vidas Deus, ir a lugares não alcançados, ou fazer missões mesmo no Brasil. Os pais fazem seus próprios planos para os filhos, mas o que precisam é lembrar que Deus é quem tem o melhor para nós. Os planos de Deus sempre são os melhores. E nós devemos dar o nosso melhor para Deus, a nossa vida, os nossos bens, nossos talentos e deixar que nossos filhos façam o mesmo.
Como os jovens devem agir diante de atitudes como esta?
A Bíblia diz que os jovens devem honrar seus pais. É assim que os jovens devem agir. Missões não é aventura e não é fácil. O jovem que se dispõe a obedecer o chamado de Deus deve saber disso e deve ter sabedoria para agir corretamente, falar com os pais a respeito do chamado que tem. Mas, antes de tudo, ele deve falar à Deus sobre os pais. Se houver dificuldades, Deus vai dar a direção específica a cada um, e principalmente, Ele vai dar paz a respeito de o que fazer, pois a Bíblia diz que a paz é o árbitro, ou seja, ela dá a palavra final, e quando vem de Deus, é sem erro.
A Bíblia diz que os jovens devem honrar seus pais. É assim que os jovens devem agir. Missões não é aventura e não é fácil. O jovem que se dispõe a obedecer o chamado de Deus deve saber disso e deve ter sabedoria para agir corretamente, falar com os pais a respeito do chamado que tem. Mas, antes de tudo, ele deve falar à Deus sobre os pais. Se houver dificuldades, Deus vai dar a direção específica a cada um, e principalmente, Ele vai dar paz a respeito de o que fazer, pois a Bíblia diz que a paz é o árbitro, ou seja, ela dá a palavra final, e quando vem de Deus, é sem erro.
Como as igrejas têm acompanhado seus vocacionados, seminaristas?
Algumas dão muito apoio. Mas vejo um grande problema, que existe há muito tempo. Muitas igrejas ouvem o vocacionado, chamam à frente da congregação, impõem as mãos, oram por ele e mandam ir... Mas ir para onde, com que preparo? E os seminaristas? Que provações passam... Há tantas igrejas que se comprometem e depois parecem simplesmente se esquecer do compromisso que fizeram. Isso é muito grave.
Algumas dão muito apoio. Mas vejo um grande problema, que existe há muito tempo. Muitas igrejas ouvem o vocacionado, chamam à frente da congregação, impõem as mãos, oram por ele e mandam ir... Mas ir para onde, com que preparo? E os seminaristas? Que provações passam... Há tantas igrejas que se comprometem e depois parecem simplesmente se esquecer do compromisso que fizeram. Isso é muito grave.
É um compromisso com Deus! Muitas gastam dinheiro com coisas supérfluas e não gastam nada com missões. É algo triste. Louvo a Deus pelo apoio que Ronaldo tem. Durante o preparo também é imprescindível o apoio em oração, aconselhamento e sustento para o vocacionado. Oro para que nossas igrejas despertem para essa realidade. Se você tem um seminarista na sua igreja, por favor, se importe com ele, ore por ele, pergunte se ele precisa do seu apoio em algo específico e faça o que Jesus gostaria que você fizesse.
Como a senhora vê os frutos do seu ministério?
Eu e Gedeon semeamos e colhemos muitos frutos. É o Senhor que dá o crescimento e a graça dele em nossas vidas. Quero louvar a Deus por tudo o que Ele já fez na minha vida e por continuar me usando, com a sua graça. Só à Ele a glória.
Eu e Gedeon semeamos e colhemos muitos frutos. É o Senhor que dá o crescimento e a graça dele em nossas vidas. Quero louvar a Deus por tudo o que Ele já fez na minha vida e por continuar me usando, com a sua graça. Só à Ele a glória.
Ministério de Intercessão pelas Nações
De joelhos, alcançando as nações para Jesus
R. Antonio Cavalcanti de Oliveira, 368, Apt 901,
Candeias, Jaboatão dos Guararapes - PE
CEP 54440-351
Telefone: (81) 3469-314
E-mail: rlidorio@hotlink.com.br
De joelhos, alcançando as nações para Jesus
R. Antonio Cavalcanti de Oliveira, 368, Apt 901,
Candeias, Jaboatão dos Guararapes - PE
CEP 54440-351
Telefone: (81) 3469-314
E-mail: rlidorio@hotlink.com.br
Fonte: Revista Raio de Luz [via Veredas Missionárias]
Quatro ondas de mudança em Missões - John Piper
Por John Piper
Se Deus se agradar em responder nossas orações em favor de missões, elas podem se tornar quatro ondas que vêm sobre milhares de pessoas e igrejas. Estas são as ondas pelas quais estou orando:
Onda 1: colocar a evangelização mundial nas paixões de uma nova geração.
"Missional" é a palavra de nossos dias. Contudo, a obra de missões não é realizada sempre no mundo. Fazer missões significa transpor uma barreira étnica e lingüística (que pode exigir 20 anos), a fim de implantar o evangelho em um povo que não tem acesso ao evangelho. O obra de missões elabora estratégias para alcançar não somente pessoas não-alcançadas, mas também povos não-alcançados. "Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos" (Sl 67.3). A Onda 1 se tornaria o DNA de "missional".
Onda 2: entretecer de novo o horror do inferno em nossa compaixão.
Eu oro para que o slogan de missões mundiais seja: nós nos preocupamos com todo sofrimento, especialmente o sofrimento eterno. Todas estas palavras são importantes: sofrimento, eterno, especialmente, todo, preocupamos, nós. Cada uma delas denota carga. A Onda 2 resultaria em que essa carga seria carregada em milhares de trens evangélicos direcionados à vizinhança e às nações.
Onda 3: destruir percepções erradas sobre o que é necessário em missões.
Espero que nosso pensamento sobre a evangelização dos povos destrua a noção de que missões podem ficar em nossa pátria agora, porque todas as nações têm vindo até nós. A região em que eu moro está sendo atualmente referida pela City Vision como "a mais etnicamente diversa e única da América, onde se fala mais de 100 línguas". Isso muda bastante a maneira como fazemos missões. Mas uma coisa que isso não muda é o fato de que o Joshua Project cataloga não algumas centenas, e sim 6.933 povos que, globalmente, não têm uma presença auto-sustentável do evangelho. Outro conceito errado que eu gostaria de ver destruído é o de que os ocidentais devem apenas mandar dinheiro, em vez de irem como missionários. Minha paráfrase: que outros dêem o seu sangue. Nós damos o nosso dinheiro. Falando de maneira realista, a maioria dos povos não-alcançados não tem melhor acesso ao nosso dinheiro do que nós o temos. "Não-alcançado", em seu sentido pleno, significa: não há nenhum missionário no povo para o qual você poderia enviar dinheiro, se quisesse fazer isso. Portanto, a Onda 3 resultaria em fazer tudo: missões aos povos não-alcançados que vivem entre nós, apoiar missões de outras igrejas que enviam e, em especial, mobilizar sua própria igreja para alcançar os milhares de povos que não têm acesso ao evangelho.
Onda 4: convencer os pastores de que uma paixão pela glória mundial de Deus é boa para os crentes de nosso país.
Se a luz de sua vela pode brilhar até milhares de quilômetros, ela está queimando com bastante intensidade no seu próprio lar. Que tipo de cristãos queremos que nossas igrejas produzam? Considere: cristãos indiferentes, que gastam maior parte de seu tempo livre em entretenimento mundano, raramente oram, choram ou trabalham para alcançar os povos que perecem. Não os afague. Confronte-os. Exorte-os a ter uma vida. Assistir a filmes todas as noites os deixa espiritualmente sem poder e vazios. Eles precisam de uma causa muito nobre pela qual podem viver. E pela qual podem morrer. A Onda 4 faria de missões mundiais o ponto de ebulição para muitos crentes despertados.
Fonte: Creio [via Veredas Missionárias]
Porta de saída
Mais do que em gerações
anteriores, os jovens crentes entre 20 e 30 têm abandonado a fé.
Por Drew Dick
Momentos importantes fazem parte
da jornada de todo jovem quando ingressa na idade adulta: a chegada à
universidade, o começo da carreira, a compra do primeiro apartamento, o
casamento e – no caso de muitos cristãos hoje em dia – o distanciamento da fé.
Para cada vez mais rapazes e moças na faixa entre os 20 e os 30 anos, tudo o
que se aprendeu ao longo de anos e anos de escola dominical infantil,
atividades de grupos de adolescentes ou reuniões de oração da mocidade
simplesmente parece perder o sentido diante da realidade da vida autônoma e
suas múltiplas possibilidades. Motivos para tal esfriamento não faltam: o
sentimento de liberdade pessoal, o convite aos prazeres antes proibidos, a
ênfase exagerada na vida profissional e no próprio sucesso... Longe da tutela
dos pais crentes, jovens que um dia eram vistos na igreja como promissores nas
mãos de Deus vão, pouco a pouco, assumindo um estilo de vida mundano. E logo já
não são nem um pouco diferentes de seus amigos que jamais estiveram num culto.
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