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setembro 2009
Perdão, faxina da alma
Por Rev. Hernandes Dias Lopes
O perdão é a cura das memórias, a assepsia do coração, a faxina da alma. O perdão é uma necessidade vital e uma condição indispensável para termos uma vida em paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Uma vez que somos falhos e pecadores, estamos sujeitos a erros. Por essa razão, temos motivos de queixas uns contra os outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.
É impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode adorar a Deus nem mesmo trazer sua oferta ao altar. Quem não perdoa tem suas orações interrompidas e nem mesmo pode receber o perdão de Deus. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência. O perdão, portanto, não é uma opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.
O perdão é uma questão de bom senso. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. Quando guardamos algum ranço no coração e nutrimos mágoa por alguém, acabamos convivendo com essa pessoa de forma ininterrupta. Se vamos descansar, essa pessoa torna-se o nosso pesadelo. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se nosso propósito é sair de férias com a família, essa pessoa pega carona conosco e estraga as nossas férias. Por essa razão, perdoar não é apenas uma questão imperativa, mas, também, uma atitude de bom senso. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a alma.
Mas, o que é perdão? Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Até quando devemos perdoar? A Bíblia nos diz que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. Devemos perdoar de forma ilimitada e incondicional. Devemos perdoar não apenas até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por que devemos perdoar? Porque fomos perdoados por Deus. Os perdoados precisam ser perdoadores. No céu só entra aqueles que foram perdoados; e se não perdoarmos, não poderemos ser perdoados. Logo, todo crente em Cristo precisa praticar o perdão.
Quem deve tomar iniciativa no ato do perdão? Jesus disse que se nos lembrarmos que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, devemos ir a ele. Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.
O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como ele em Cristo nos perdoou.
É impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode adorar a Deus nem mesmo trazer sua oferta ao altar. Quem não perdoa tem suas orações interrompidas e nem mesmo pode receber o perdão de Deus. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência. O perdão, portanto, não é uma opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.
O perdão é uma questão de bom senso. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. Quando guardamos algum ranço no coração e nutrimos mágoa por alguém, acabamos convivendo com essa pessoa de forma ininterrupta. Se vamos descansar, essa pessoa torna-se o nosso pesadelo. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se nosso propósito é sair de férias com a família, essa pessoa pega carona conosco e estraga as nossas férias. Por essa razão, perdoar não é apenas uma questão imperativa, mas, também, uma atitude de bom senso. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a alma.
Mas, o que é perdão? Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Até quando devemos perdoar? A Bíblia nos diz que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. Devemos perdoar de forma ilimitada e incondicional. Devemos perdoar não apenas até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por que devemos perdoar? Porque fomos perdoados por Deus. Os perdoados precisam ser perdoadores. No céu só entra aqueles que foram perdoados; e se não perdoarmos, não poderemos ser perdoados. Logo, todo crente em Cristo precisa praticar o perdão.
Quem deve tomar iniciativa no ato do perdão? Jesus disse que se nos lembrarmos que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, devemos ir a ele. Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.
O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como ele em Cristo nos perdoou.
Game da reforma ortográfica
Você ainda tem dúvidas quanto ao uso das novas regras ortográficas? Brinque e descubra o que mudou...
Fonte: LivroClip
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Ahmadinejad tem orgulho de causar raiva ao negar o Holocausto
TEERÃ - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse nesta segunda-feira, 21, que está "orgulhoso" de ter provocação reações de indignação e raiva na comunidade internacional por seus comentários negando a existência do Holocausto. "A cólera dos assassinos profissionais é um orgulho para nós", afirmou o líder iraniano em declarações citadas pela agência oficial Irna.
O comentário de Ahmadinejad foi feito um dia antes de sua viagem a Nova York (EUA) para a Assembleia Geral da ONU, onde ele deve ressaltar, em discurso, uma "mensagem de paz e fraternidade", segundo afirma Teerã.
Na última sexta-feira, ele aproveitou as comemorações do Dia de Jerusalém, em que iranianos apoiam a causa palestina, e voltou a questionar que o Holocausto tenha ocorrido. Segundo Ahmadinejad, o Holocausto foi forjado por Israel como um pretexto para ocupar terras palestinas. "É uma mentira, um mito", afirmou o líder iraniano, acrescentando que "mesmo se o massacre fosse verdade" ele teria ocorrido na Europa, então não haveria razão para compensar os judeus com terras árabes.
Segundo a Irna, Ahmadinejad discursará na Assembleia da ONU na quarta-feira, e a mensagem mais importante que levará neste ano é a de paz e fraternidade para todas as nações.
O Irã não reconhece a existência de Israel, e Ahmadinejad já afirmou em várias oportunidades que o país Hebreu deveria ser "varrido do mapa". No domingo, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o "câncer sionista corrói" o mundo islâmico.
Fonte: Estadão
O comentário de Ahmadinejad foi feito um dia antes de sua viagem a Nova York (EUA) para a Assembleia Geral da ONU, onde ele deve ressaltar, em discurso, uma "mensagem de paz e fraternidade", segundo afirma Teerã.
Na última sexta-feira, ele aproveitou as comemorações do Dia de Jerusalém, em que iranianos apoiam a causa palestina, e voltou a questionar que o Holocausto tenha ocorrido. Segundo Ahmadinejad, o Holocausto foi forjado por Israel como um pretexto para ocupar terras palestinas. "É uma mentira, um mito", afirmou o líder iraniano, acrescentando que "mesmo se o massacre fosse verdade" ele teria ocorrido na Europa, então não haveria razão para compensar os judeus com terras árabes.
Segundo a Irna, Ahmadinejad discursará na Assembleia da ONU na quarta-feira, e a mensagem mais importante que levará neste ano é a de paz e fraternidade para todas as nações.
O Irã não reconhece a existência de Israel, e Ahmadinejad já afirmou em várias oportunidades que o país Hebreu deveria ser "varrido do mapa". No domingo, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o "câncer sionista corrói" o mundo islâmico.
Fonte: Estadão
Países criticam declaração "repugnante" de Ahmadinejad sobre Holocausto
Folha Online
Os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha criticaram nesta sexta-feira as declarações do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que afirmou mais cedo que o holocausto é apenas um mito criado para justificar a criação de Israel.
O ministro britânico de Relações Exteriores, David Miliband, classificou a declaração do líder iraniano de "repugnante" e "ignorante". "é muito importante que a comunidade internacional se levante contra esta onda de insultos", disse. Provocando renovadas críticas internacionais, Ahmadinejad, disse nesta sexta-feira que o Holocausto é um mito, uma mentira criada para justificar a criação do Estado de Israel que os iranianos têm obrigação religiosa de confrontar. A declaração foi feita no dia em que o Irã marca o "Dia de Jerusalém", marcha anual pró-palestinos que, este ano, levou opositores de Ahmadinejad às ruas para protestar contra o governo.
"O pretexto [Holocausto] para a criação do regime sionista [como se refere a Israel] é falso. É uma mentira baseada em uma alegação mítica e não comprovada", disse Ahmadinejad aos apoiadores que ouviam seu discurso na Universidade de Teerã. "Confrontar o regime sionista é um dever nacional e religioso", completou.
Miliband afirmou ainda que o povo do Irã tem "uma grande história e cultura". "Não posso acreditar que a grande maioria deles queira voltar a escrever este capítulo da história, mais que se concentrar no futuro", acrescentou.
A Casa Branca também condenou nesta sexta-feira as "mentiras sem fundamento, ignorantes e cheias de ódio" do presidente iraniano.
"Já ouvimos esse tipo de retórica no passado, mas é óbvio que condenamos as declarações dele. Quero lembrar aqui o que o presidente disse no Cairo: negar o Holocausto é infundado e ignorante", declarou Robert Gibbs, porta-voz de Barack Obama, referindo-se ao discurso do presidente americano para o mundo muçulmano.
Desde que chegou ao poder pela primeira vez, Ahmadinejad provocou condenação internacional por dizer que o Holocausto é uma mentira e que Israel é um "tumor" no Oriente Médio. Seu governo chegou a realizar uma conferência em 2006 para questionar o fato dos nazistas de Hitler terem usado câmaras de gás para matar 6 milhões de judeus na Segunda Guerra (1939-1945) --um fato considerado verídico pela maioria dos historiadores.
Os críticos de Ahmadinejad dizem que o tom de seus discursos ajudou a isolar o Irã e as novas declarações devem prejudicar os esforços renovados da comunidade internacional por um diálogo de desnuclearização. O próprio governo iraniano ofereceu uma nova proposta de diálogo nuclear, mas rejeita incluir seu próprio programa nuclear no debate. O país deve se reunir com as potências globais em 1º de outubro.
"Promover essas mentiras maldosas só contribui para isolar mais ainda o Irã do resto do mundo", afirmou Gibbs
Na Alemanha, onde o tema ainda é marcado de tensões, o ministro de Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, também condenou a declaração de Ahmadinejad e afirmou que o ultraconservador presidente é uma desgraça para o país.
"A declaração de hoje do presidente iraniano é inaceitável. Com suas tiradas intoleráveis ele é uma desgraça para seu país. Esta declaração antissemita exige nossa condenação coletiva", disse.
Negar o Holocausto é considerado crime na Alemanha, passível de pena de até cinco anos de prisão.
O ministro britânico de Relações Exteriores, David Miliband, classificou a declaração do líder iraniano de "repugnante" e "ignorante". "é muito importante que a comunidade internacional se levante contra esta onda de insultos", disse. Provocando renovadas críticas internacionais, Ahmadinejad, disse nesta sexta-feira que o Holocausto é um mito, uma mentira criada para justificar a criação do Estado de Israel que os iranianos têm obrigação religiosa de confrontar. A declaração foi feita no dia em que o Irã marca o "Dia de Jerusalém", marcha anual pró-palestinos que, este ano, levou opositores de Ahmadinejad às ruas para protestar contra o governo.
"O pretexto [Holocausto] para a criação do regime sionista [como se refere a Israel] é falso. É uma mentira baseada em uma alegação mítica e não comprovada", disse Ahmadinejad aos apoiadores que ouviam seu discurso na Universidade de Teerã. "Confrontar o regime sionista é um dever nacional e religioso", completou.
Miliband afirmou ainda que o povo do Irã tem "uma grande história e cultura". "Não posso acreditar que a grande maioria deles queira voltar a escrever este capítulo da história, mais que se concentrar no futuro", acrescentou.
A Casa Branca também condenou nesta sexta-feira as "mentiras sem fundamento, ignorantes e cheias de ódio" do presidente iraniano.
"Já ouvimos esse tipo de retórica no passado, mas é óbvio que condenamos as declarações dele. Quero lembrar aqui o que o presidente disse no Cairo: negar o Holocausto é infundado e ignorante", declarou Robert Gibbs, porta-voz de Barack Obama, referindo-se ao discurso do presidente americano para o mundo muçulmano.
Desde que chegou ao poder pela primeira vez, Ahmadinejad provocou condenação internacional por dizer que o Holocausto é uma mentira e que Israel é um "tumor" no Oriente Médio. Seu governo chegou a realizar uma conferência em 2006 para questionar o fato dos nazistas de Hitler terem usado câmaras de gás para matar 6 milhões de judeus na Segunda Guerra (1939-1945) --um fato considerado verídico pela maioria dos historiadores.
Os críticos de Ahmadinejad dizem que o tom de seus discursos ajudou a isolar o Irã e as novas declarações devem prejudicar os esforços renovados da comunidade internacional por um diálogo de desnuclearização. O próprio governo iraniano ofereceu uma nova proposta de diálogo nuclear, mas rejeita incluir seu próprio programa nuclear no debate. O país deve se reunir com as potências globais em 1º de outubro.
"Promover essas mentiras maldosas só contribui para isolar mais ainda o Irã do resto do mundo", afirmou Gibbs
Na Alemanha, onde o tema ainda é marcado de tensões, o ministro de Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, também condenou a declaração de Ahmadinejad e afirmou que o ultraconservador presidente é uma desgraça para o país.
"A declaração de hoje do presidente iraniano é inaceitável. Com suas tiradas intoleráveis ele é uma desgraça para seu país. Esta declaração antissemita exige nossa condenação coletiva", disse.
Negar o Holocausto é considerado crime na Alemanha, passível de pena de até cinco anos de prisão.
Crente fica doente!
Por Augustus Nicodemos
Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer.
Apesar do ensino popular de que a fé nos cura de todas as enfermidades, uma breve consulta feita à capelania hospitalar de grandes hospitais do nosso país revela que há um número elevado de evangélicos hospitalizados — tradicionais, pentecostais e neopentecostais — sofrendo dos mais diversos tipos de males. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa.
Para muitos evangélicos, no entanto, os crentes adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus.
Será que poderemos dizer que todos eles — sem exceção — estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?
É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Todavia, conforme a Bíblia e a história nos ensinam, mesmo homens de fé podem ficar doentes.
Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o profeta Eliseu, que padeceu de uma enfermidade que o levou a morte: “Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Re 13.14). Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades freqüentes: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1Tm 5.23).
Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20).
O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9). Alguns acham que se tratava da mesma enfermidade da qual Paulo padeceu quanto esteve entre os Gálatas: “a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14). Outros acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz: “dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15). Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo: “[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27).
Fonte: Ultimato
Apesar do ensino popular de que a fé nos cura de todas as enfermidades, uma breve consulta feita à capelania hospitalar de grandes hospitais do nosso país revela que há um número elevado de evangélicos hospitalizados — tradicionais, pentecostais e neopentecostais — sofrendo dos mais diversos tipos de males. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa.
Para muitos evangélicos, no entanto, os crentes adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus.
Será que poderemos dizer que todos eles — sem exceção — estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?
É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Todavia, conforme a Bíblia e a história nos ensinam, mesmo homens de fé podem ficar doentes.
Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o profeta Eliseu, que padeceu de uma enfermidade que o levou a morte: “Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Re 13.14). Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades freqüentes: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1Tm 5.23).
Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20).
O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9). Alguns acham que se tratava da mesma enfermidade da qual Paulo padeceu quanto esteve entre os Gálatas: “a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14). Outros acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz: “dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15). Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo: “[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27).
Fonte: Ultimato
O veneno da amargura
Por Al Diestelkamp
A amargura é um veneno que pode se desenvolver e crescer dentro de uma pessoa – até quase despercebida por ela mesma. Acredito que seja uma ferramenta que Satanás usa como armadilha para apanhar até mesmo aqueles que têm trabalhado arduamente para livrar suas vidas de muitos outros pecados. O apóstolo Pedro falou da amargura como um veneno quando repreendeu o ex-feiticeiro. Ele disse: “pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade” (Atos 8:23).
A condição de Simão não era exclusiva dele. Nenhum de nós está imune a seu veneno. Esposos são advertidos a não tratar suas esposas com amargura (Colossenses 3:19). Ainda que o escritor inspirado não mencione especificamente a possibilidade, eu não tenho dúvida de que as esposas podem desenvolver amargura para com seus esposos. Certamente, se um pai deixa de atender às instruções do apóstolo para evitar desencorajar seus filhos, provocando-os à ira (Colossenses 3:21), eles provavelmente desenvolverão amargura para com ele.
Os pregadores são ótimos candidatos para esta condição venenosa. Ainda que a maioria dos pregadores seja bem tratado pelos outros irmãos, ocasionalmente não o são. Expectativas excessivas do pregador ou de sua família podem causar ressentimento que, se ele não for cuidadoso, conduzirá à amargura. Ou um pregador poderá esperar que seus irmãos vivam de acordo com suas expectativas, e quando não o fazem, ele fica desencorajado. Muitos homens capazes têm perdido sua influência, alguns até mesmo perdendo a fé, depois de serem vencidos pela amargura para com seus irmãos. Os idosos (e aqueles que estão se aproximando da velhice) parecem ser especialmente suscetíveis à amargura. Talvez a perda de energia, capacidades diminuídas, problemas de saúde e a percepção (real ou imaginária) de que a geração mais jovem não nos aprecia abram a porta para a amargura. Amargura é a “propriedade ou característica de severo, de áspero, de intransigente” (Dicionário Houaiss). Ela pode ser provocada por um número de circunstâncias, inclusive: desencorajamento, desesperança, inveja e ciúme. O Novo Testamento tem várias coisas a dizer sobre esta atitude: 1. Ela precisa ser afastada (Efésios 4:25-32). O apóstolo Paulo lista-a entre muitos outros pecados, e entre aqueles que entristecem o Espírito Santo. 2. É ligada a maldição (Romanos 3:9-18). Cristãos que nunca amaldiçoariam verbalmente podem ser culpados de “maldição virtual” por sua demonstração de amargura. Isto pode ser apenas em pensamento mas, se não for reprimido, afinal se manifestará em aspereza. 3. É um veneno espiritual (Atos 8:18-23). Como já foi notado, a Simão — que ao se tornar cristão tinha se arrependido de sua feitiçaria — foi dito que sua amargura era seu veneno que o tinha amarrado pela iniqüidade. Subitamente, sem a atenção das massas, talvez ele tenha ficado ciumento do poder dos apóstolos para conceder o Espírito Santo pela imposição de suas mãos. 4. Ela pode brotar despercebida (Hebreus 12:12-17). Leia estes versículos e note como o escritor de Hebreus nos conta que precisamos estar “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe...” (12:15). Se não for reprimida ela pode apoderar-se de nós tão poderosamente que, como Esaú, poderemos não encontrar lugar para o arrependimento, mesmo se o quisermos. É uma coisa identificar um problema, e outra prover um remédio. Aplicando as Escrituras, eu acredito que podemos vencer este vilão em duas frentes. Primeiro, poderemos ajudar a preveni-lo em outros evitando o que o promove. Por exemplo, a amargura de um esposo pode ser diminuída pelas atitudes e comportamento da esposa (Efésios 5:25, 28, 33). A amargura dos pais pode ser minimizada se os filhos obedecerem (Efésios 6:1-3), e é menos provável que os filhos se tornem amargurados se os pais ouvirem a Deus (Efésios 6:4; Colossenses 3:21). Todos os cristãos deverão fazer um esforço combinado para não serem desencorajamento para outros. Os cristãos mais jovens, no seu entusiasmo e zelo, precisam não deixar a geração mais velha para trás. Eles precisam entender que “mudança” (ainda que esteja dentro da autoridade) é perturbadora para os idosos. Leve-os gentilmente. Cristãos mais velhos precisam aceitar que sabem de cor que a mudança é inevitável, e enquanto for espiritual, pode até ser desejável. Não “afogue o espírito” do jovem para que ele não se amargure. Você pode ajudar um pregador a evitar cair na fossa da amargura sendo um encorajamento para ele nos seus esforços para ensinar aos perdidos e edificar os santos. Trate-o como o irmão que ele é, antes que um empregado da igreja que pode ser contratado e despedido à vontade. Sabendo que inveja e ciúme promovem amargura, deveremos evitar alardear poder, posses, ou qualquer outra vantagem que tenhamos sobre outros. Em segundo lugar, precisamos combater a amargura em nós mesmos resistindo a ela ativamente. Corte pela raiz! Trate-a como qualquer tentação. Comece reconhecendo Satanás como a fonte de atitudes amargas. Quando os sintomas aparecerem, estude e medite nas Escrituras em vez de se entregar à autopiedade. Busque regozijar-se com aqueles que são mais abençoados do que você. Substitua a inveja pela alegria. E mais do que tudo, ore por ajuda. A amargura tem potencial para consumir uma pessoa e drenar-lhe a espiritualidade; e como Satanás gosta disso!
A condição de Simão não era exclusiva dele. Nenhum de nós está imune a seu veneno. Esposos são advertidos a não tratar suas esposas com amargura (Colossenses 3:19). Ainda que o escritor inspirado não mencione especificamente a possibilidade, eu não tenho dúvida de que as esposas podem desenvolver amargura para com seus esposos. Certamente, se um pai deixa de atender às instruções do apóstolo para evitar desencorajar seus filhos, provocando-os à ira (Colossenses 3:21), eles provavelmente desenvolverão amargura para com ele.
Os pregadores são ótimos candidatos para esta condição venenosa. Ainda que a maioria dos pregadores seja bem tratado pelos outros irmãos, ocasionalmente não o são. Expectativas excessivas do pregador ou de sua família podem causar ressentimento que, se ele não for cuidadoso, conduzirá à amargura. Ou um pregador poderá esperar que seus irmãos vivam de acordo com suas expectativas, e quando não o fazem, ele fica desencorajado. Muitos homens capazes têm perdido sua influência, alguns até mesmo perdendo a fé, depois de serem vencidos pela amargura para com seus irmãos. Os idosos (e aqueles que estão se aproximando da velhice) parecem ser especialmente suscetíveis à amargura. Talvez a perda de energia, capacidades diminuídas, problemas de saúde e a percepção (real ou imaginária) de que a geração mais jovem não nos aprecia abram a porta para a amargura. Amargura é a “propriedade ou característica de severo, de áspero, de intransigente” (Dicionário Houaiss). Ela pode ser provocada por um número de circunstâncias, inclusive: desencorajamento, desesperança, inveja e ciúme. O Novo Testamento tem várias coisas a dizer sobre esta atitude: 1. Ela precisa ser afastada (Efésios 4:25-32). O apóstolo Paulo lista-a entre muitos outros pecados, e entre aqueles que entristecem o Espírito Santo. 2. É ligada a maldição (Romanos 3:9-18). Cristãos que nunca amaldiçoariam verbalmente podem ser culpados de “maldição virtual” por sua demonstração de amargura. Isto pode ser apenas em pensamento mas, se não for reprimido, afinal se manifestará em aspereza. 3. É um veneno espiritual (Atos 8:18-23). Como já foi notado, a Simão — que ao se tornar cristão tinha se arrependido de sua feitiçaria — foi dito que sua amargura era seu veneno que o tinha amarrado pela iniqüidade. Subitamente, sem a atenção das massas, talvez ele tenha ficado ciumento do poder dos apóstolos para conceder o Espírito Santo pela imposição de suas mãos. 4. Ela pode brotar despercebida (Hebreus 12:12-17). Leia estes versículos e note como o escritor de Hebreus nos conta que precisamos estar “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe...” (12:15). Se não for reprimida ela pode apoderar-se de nós tão poderosamente que, como Esaú, poderemos não encontrar lugar para o arrependimento, mesmo se o quisermos. É uma coisa identificar um problema, e outra prover um remédio. Aplicando as Escrituras, eu acredito que podemos vencer este vilão em duas frentes. Primeiro, poderemos ajudar a preveni-lo em outros evitando o que o promove. Por exemplo, a amargura de um esposo pode ser diminuída pelas atitudes e comportamento da esposa (Efésios 5:25, 28, 33). A amargura dos pais pode ser minimizada se os filhos obedecerem (Efésios 6:1-3), e é menos provável que os filhos se tornem amargurados se os pais ouvirem a Deus (Efésios 6:4; Colossenses 3:21). Todos os cristãos deverão fazer um esforço combinado para não serem desencorajamento para outros. Os cristãos mais jovens, no seu entusiasmo e zelo, precisam não deixar a geração mais velha para trás. Eles precisam entender que “mudança” (ainda que esteja dentro da autoridade) é perturbadora para os idosos. Leve-os gentilmente. Cristãos mais velhos precisam aceitar que sabem de cor que a mudança é inevitável, e enquanto for espiritual, pode até ser desejável. Não “afogue o espírito” do jovem para que ele não se amargure. Você pode ajudar um pregador a evitar cair na fossa da amargura sendo um encorajamento para ele nos seus esforços para ensinar aos perdidos e edificar os santos. Trate-o como o irmão que ele é, antes que um empregado da igreja que pode ser contratado e despedido à vontade. Sabendo que inveja e ciúme promovem amargura, deveremos evitar alardear poder, posses, ou qualquer outra vantagem que tenhamos sobre outros. Em segundo lugar, precisamos combater a amargura em nós mesmos resistindo a ela ativamente. Corte pela raiz! Trate-a como qualquer tentação. Comece reconhecendo Satanás como a fonte de atitudes amargas. Quando os sintomas aparecerem, estude e medite nas Escrituras em vez de se entregar à autopiedade. Busque regozijar-se com aqueles que são mais abençoados do que você. Substitua a inveja pela alegria. E mais do que tudo, ore por ajuda. A amargura tem potencial para consumir uma pessoa e drenar-lhe a espiritualidade; e como Satanás gosta disso!
A pedido do Ministério Público evangélicos são PROIBIDOS pela justiça de livre manifestação de culto em trens do Rio de Janeiro
Por ordem judicial, ESTÁ PROIBIDO a livre manifestação de culto nos trens da Supervia, no Rio de Janeiro. A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público e visa conter a ação de pregadores evangélicos.
A concessionária Supervia deverá colocar avisos nas bilheterias e trens, em local visível, informando ao usuário a proibição dos cultos religiosos. A empresa pagará multa diária de R$ 1 mil, caso a decisão judicial de impedir os cultos não seja cumprida. Se o usuário não interromper a pregação, a empesa poderá acionar o apoio da autoridade policial.
Se o pregador for levado à delegacia e for registrada a ocorrência, poderá responder por crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal, conforme abaixo:
Desobediência
Art. 330 – Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena – detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
Delito dessa natureza é julgado por Juizado Especial (Jecrim). Após o registro da ocorrência em uma Delegacia de Polícia, este é remetido ao juiz do JeCrim.
Após recebido o processo no JeCrim, o MP oferece composição penal que consiste em suspender a aplicação de pena mediante alguma prestação por parte do autor do fato (réu), ressaltando que esta composição somente poderá ser oferecida em caso de o réu ser primário e não estar se beneficiando de outro benefício igual.
Cumprida a determinação do MP, o nome do réu vai para um cadastro por cinco anos e, caso não cometa nenhum crime neste período, o caso é completamente esquecido e não entra em sua folha corrida. Se não aceitar o acordo proposto, pode se defender e, se for absolvido, não tem nenhuma conseqüência. No entanto caso seja condenado, provavelmente será a uma pena alternativa e nunca de restrição de liberdade e esta condenação passará a constar de sua folha corrida, deixando assim de ser primário.
Aproveitando o entusiasmo do Ministério Público em relação ao assunto, visando o bem-estar da coletividade, seria bom também que esta instituição movesse outras ações com o objetivo de proporcionar satisfações coletivas aos habitantes do Rio de Janeiro, como por exemplo, uma ação civil pública, a fim de obrigar o governo do estado do Rio a dar uma maior segurança aos seus habitantes, pois diante da inoperância estatal em coibir o alto índice de violência, vivemos hoje num clima de terror no estado.
A Lei Orgânica do Ministério Público – Lei Nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, assim estabelece:
Art 25
…
IV – promover o inquérito civil e a ação civil pública, na forma da lei:
a) para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos;
Fonte: Holofote
Mensagens do Pr. Josué Brandão
Faça o download destas mensagens e adquira mais conhecimento sobre Deus - Autor e consumador de nossa fé.
1- O mover de Deus
2- O poder de quem confia
3- A glória da nossa salvação
4- A chamada de Abraão
5- O poder do sangue
6- A Eternidade
7- Efeitos da oração 1
Efeitos da oração 2
8- As duas orações mais importantes
9- Induzidos pela coragem
10- O que foi feito na cruz
1- O mover de Deus
2- O poder de quem confia
3- A glória da nossa salvação
4- A chamada de Abraão
5- O poder do sangue
6- A Eternidade
7- Efeitos da oração 1
Efeitos da oração 2
8- As duas orações mais importantes
9- Induzidos pela coragem
10- O que foi feito na cruz
Mensagens do Pr. Josué Brandão
Mais mensagens deste pastor que é verdadeiramente comprometido com a genuína Palavra de Deus. Ouça e seja abençoado!
1- O tempo de Deus
2- Provados pelo tempo
3- Os fundamentos da fé cristã
4- Aliança no sangue
5- As quatro dores da crucificação
6- Lágrimas, uma fonte de milagres
8- Quando Deus se cala
9- A um passo do milagre
10- A sós com Deus
1- O tempo de Deus
2- Provados pelo tempo
3- Os fundamentos da fé cristã
4- Aliança no sangue
5- As quatro dores da crucificação
6- Lágrimas, uma fonte de milagres
8- Quando Deus se cala
9- A um passo do milagre
10- A sós com Deus
Refletindo sobre o tempo com Rubens Alves
O tempo se mede com batidas. Pode ser medido com as batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração. Os gregos, mais sensíveis do que nós, tinham duas palavras diferentes para indicar esses dois tempos. Ao tempo que se mede com as batidas do relógio – embora eles não tivessem relógios como os nossos – eles davam o nome de chronos. Daí a palavra “cronômetro”.
O pêndulo do relógio oscila numa absoluta indiferença à vida. Com suas batidas vai dividindo o tempo em pedaços iguais: horas, minutos, segundos. A cada quarto de hora soa o mesmo carrilhão, indiferente à vida e à morte, ao riso e ao choro. Agora os cronômetros partem o tempo em fatias ainda menores, que o corpo é incapaz de perceber. Centésimos de segundo: que posso sentir num centésimo de segundo?
Que posso viver num centésimo de segundo? Diz Ricardo Reis, no seu poema “Mestre, são plácidas” (que todo dia rezo): “Não há tristezas nem alegrias na nossa vida”. Estranho que ele diga isso. Mas diz certo: o tempo do relógio é indiferente às tristezas e alegrias.
Há, entretanto, o tempo que se mede com as batidas do coração. Ao coração falta a precisão dos cronômetros. Suas batidas dançam ao ritmo da vida – e da morte. Por vezes tranquilo, de repente se agita, tocado pelo medo ou pelo amor. Dá saltos. Tropeça.
Trina. Retoma à rotina. A esse tempo de vida os gregos davam o nome de kairós – para o qual não temos correspondente: nossa civilização tem palavras para dizer o tempo dos relógios: a ciência. Mas perdeu as palavras para dizer o tempo do coração.
Chronos é um tempo sem surpresas: a próxima música do carrilhão do relógio de parede acontecerá no exato segundo previsto. Kairós, ao contrário, vive de surpresas. Nunca se sabe quando sua música vai soar.
O pêndulo do relógio oscila numa absoluta indiferença à vida. Com suas batidas vai dividindo o tempo em pedaços iguais: horas, minutos, segundos. A cada quarto de hora soa o mesmo carrilhão, indiferente à vida e à morte, ao riso e ao choro. Agora os cronômetros partem o tempo em fatias ainda menores, que o corpo é incapaz de perceber. Centésimos de segundo: que posso sentir num centésimo de segundo?
Que posso viver num centésimo de segundo? Diz Ricardo Reis, no seu poema “Mestre, são plácidas” (que todo dia rezo): “Não há tristezas nem alegrias na nossa vida”. Estranho que ele diga isso. Mas diz certo: o tempo do relógio é indiferente às tristezas e alegrias.
Há, entretanto, o tempo que se mede com as batidas do coração. Ao coração falta a precisão dos cronômetros. Suas batidas dançam ao ritmo da vida – e da morte. Por vezes tranquilo, de repente se agita, tocado pelo medo ou pelo amor. Dá saltos. Tropeça.
Trina. Retoma à rotina. A esse tempo de vida os gregos davam o nome de kairós – para o qual não temos correspondente: nossa civilização tem palavras para dizer o tempo dos relógios: a ciência. Mas perdeu as palavras para dizer o tempo do coração.
Chronos é um tempo sem surpresas: a próxima música do carrilhão do relógio de parede acontecerá no exato segundo previsto. Kairós, ao contrário, vive de surpresas. Nunca se sabe quando sua música vai soar.
Rubem Alves in “O AMOR QUE ACENDE A LUA – Um caso de amor com a vida”
Crentes que se cansam do maná
"E aconteceu que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles. E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos. E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio."( Nm 11:1-7)
O que fez com que o povo de Israel a priori não herdasse a terra prometida, dentre outras coisas, foi o espírito de murmuração existente no arraial no período em que peregrinavam pelo deserto. Ora, a geração do deserto fora uma geração de insatisfeitos. Nada os satisfazia, reclamavam de tudo e por tudo. Queixavam-se pela falta de carne, dizendo que no Egito comiam com fartura, resmungavam da escassez de água, da jornada cansativa, do calor do deserto, das dificuldades do caminho, como também do Maná que caía diariamente dos céus.
As Escrituras afirmam que durante o período que estiveram no deserto nada lhes faltou. Durante quarenta anos o Senhor providenciou tudo aquilo que precisavam. Entretanto, o povo movido pela insatisfação vivia reclamando.
Pois é, assim como nos dias de Moisés existem em nossos arraiais, inúmeros cristãos insatisfeitos com a providência divina. Tais pessoas movidas pela ganância de seus umbigos não se satisfazem mais com o maná vindo do céu. Para estas, o que importa é enricar e prosperar. No entanto, ao pensar desta maneira, tais indivíduos desprezam o cuidado diário do Senhor na concessão do pão nosso de cada dia, optando por um projeto de vida onde o que importa é enriquecer.
Caro leitor, a teologia da prosperidade é um câncer para igreja. Ela corrói a sã doutrina impregnando no Corpo de Cristo, conceitos e valores absolutamente anticristãos, cuja proliferação pode levar a metástase.
Assusta-me o fato de que queiramos mais do que o necessário para viver. Nosso Senhor nos prometeu que ao nos relacionarmos com o Pai, nada nos faltaria. Ora, suas promessas apontam par a provisão e o sustento do Senhor para com cada um dos seus filhos. De certo, Deus nos prometeu uma vida digna, onde alimento, sustento, roupas, moradia e dignidade se fariam presentes, todavia, assim como o povo de Israel preferimos as cebolas do Egito.
Diante disto é inevitável não lembrar da exortação paulina: "Não ponhamos o Senhor a prova, como alguns deles fizeram e pereceram pelas mordeduras da serpentes. Nem murmureis como alguns deles murmuram, e foram destruídos pelo murmurador". (1 Coríntios 10:11)
Isto posto, rogo ao Senhor que nos livre da ganância, colocando em nosso coração um enorme sentimento de gratidão por tudo aquilo que Ele nos tem feito. Louvado seja o Senhor que tem cuidado de cada um de nós! Bendito seja Deus que diariamente tem trazido sustento as nossas vidas e famílias!
A Ele toda glória!
Incredulidade temerosa
Reinhard Bonnke
A maior ilustração Bíblica de incredulidade temerosa e fé destemida durou quarenta anos. É o mesmo que assistir a uma peça com quarenta atos em um palco, retratando a falência total da fé. Continuamos a vê-los com os olhos da nossa mente - aqueles acampamentos das tribos de Israel. Muitas vezes as suas perambulações os trouxeram perto da fronteira da terra prometida. Não era que eles não acreditaram que poderiam atravessar. Eles sabiam que tinham esse direito, pois Deus havia dado a terra a eles. Eles estavam completamente convencidos. A fé deles até aquele ponto era perfeita, mas ela teve um erro fatal - a minhoca do medo estava no seu âmago. Sua fé não tinha valor enquanto eles temessem. Então, a maioria deles não chegou lá. Eles se apavoraram. Eles murmuravam por suas perdas, mas sua fé não era o suficiente para mudá-las. Eles se lamentavam enquanto poderiam ter se esbanjado.
O episódio dos espias teve dez incrédulos e dois cheios de fé. Isto provavelmente é uma média normal - dois a cada dez creem e obtém o que Deus tem pra eles. Os outros ficam desejando e morrem.
Depressão
Quando Jesus disse: "Não temas, crê somente" (Lucas 8:50), era uma análise profunda dessa emoção. Normalmente dizemos: "Não tenha medo, seja corajoso!" Jesus não disse simplesmente: "Não tenha medo." Ele sabia muito bem que o medo é parte da estrutura do homem. Ele disse: "Não temas, crê somente." Durante períodos de melancolia, como quando as Escrituras dizem: "Nem estrelas nem lua aparecem," confiar em Deus é a âncora da alma. "Em me vindo o temor hei de confiar em Ti" (Salmos 56:3). Aquela É a hora de confiar.
O escritor do Salmo 42 pode ter sido afligido temperamentalmente da mesma maneira, mas outra vez, a fé veio para ajudá-lo. Ele disse: "As minhas lágrimas tem sido o meu alimento dia e noite. . . ...Porque estás abatida ó minha alma? Porque te perturbas dentro em mim?" Parecia que ele não tinha uma explicação racional para sua depressão. Contudo, ele sabia onde obter a força. Ele falou consigo mesmo: "Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxilio e Deus meu". (Salmos 42:3,5).
Fé Não É Sentimento
Isto ilustra uma lição importante: fé não é sentimento. Quando o perigo vem, o medo é inevitável. Quando a nossa química corpórea se arma ao sentir um perigo iminente ou sofremos pesados golpes e nossas circunstâncias são opressivas e escuras, ou quando dor e doença sentam-se conosco, medo e alarme vem, como natural causa e efeito. O que então a fé faz? Ela tira as algemas dos nossos tornozelos, desafiamos seu aperto paralisante e seguimos em frente de qualquer forma. Com Deus, o medo não nos vai parar. Nós o superamos.
Se nós cremos, nada poderá mudar isso - não importa o que nos martela e nos machuca. Jesus disse que seus seguidores deveriam dar as suas vidas por Ele, mas: "não se perderá nem um só fio de cabelo da sua cabeça" (Lucas 21:18). VOCÊ - o verdadeiro você, crê em Deus. A superfície do mar é agitada, mas as profundezas estão paradas. A fé opera sem reações emocionais. Secretamente comunica força na mente e paz de espírito. Você não vai para baixo, mas para cima. Fé nos tira do gancho do medo.
Fé não é somente para o Domingo, mas para a vida toda. Fé não é somente para transpor montanhas (Mateus 21:21). É para VIVER. Deus nos dá graça para viver, se nós crermos. "O justo viverá por fé". Fé é o fator positivo da vida.
O episódio dos espias teve dez incrédulos e dois cheios de fé. Isto provavelmente é uma média normal - dois a cada dez creem e obtém o que Deus tem pra eles. Os outros ficam desejando e morrem.
Depressão
Quando Jesus disse: "Não temas, crê somente" (Lucas 8:50), era uma análise profunda dessa emoção. Normalmente dizemos: "Não tenha medo, seja corajoso!" Jesus não disse simplesmente: "Não tenha medo." Ele sabia muito bem que o medo é parte da estrutura do homem. Ele disse: "Não temas, crê somente." Durante períodos de melancolia, como quando as Escrituras dizem: "Nem estrelas nem lua aparecem," confiar em Deus é a âncora da alma. "Em me vindo o temor hei de confiar em Ti" (Salmos 56:3). Aquela É a hora de confiar.
O escritor do Salmo 42 pode ter sido afligido temperamentalmente da mesma maneira, mas outra vez, a fé veio para ajudá-lo. Ele disse: "As minhas lágrimas tem sido o meu alimento dia e noite. . . ...Porque estás abatida ó minha alma? Porque te perturbas dentro em mim?" Parecia que ele não tinha uma explicação racional para sua depressão. Contudo, ele sabia onde obter a força. Ele falou consigo mesmo: "Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxilio e Deus meu". (Salmos 42:3,5).
Fé Não É Sentimento
Isto ilustra uma lição importante: fé não é sentimento. Quando o perigo vem, o medo é inevitável. Quando a nossa química corpórea se arma ao sentir um perigo iminente ou sofremos pesados golpes e nossas circunstâncias são opressivas e escuras, ou quando dor e doença sentam-se conosco, medo e alarme vem, como natural causa e efeito. O que então a fé faz? Ela tira as algemas dos nossos tornozelos, desafiamos seu aperto paralisante e seguimos em frente de qualquer forma. Com Deus, o medo não nos vai parar. Nós o superamos.
Se nós cremos, nada poderá mudar isso - não importa o que nos martela e nos machuca. Jesus disse que seus seguidores deveriam dar as suas vidas por Ele, mas: "não se perderá nem um só fio de cabelo da sua cabeça" (Lucas 21:18). VOCÊ - o verdadeiro você, crê em Deus. A superfície do mar é agitada, mas as profundezas estão paradas. A fé opera sem reações emocionais. Secretamente comunica força na mente e paz de espírito. Você não vai para baixo, mas para cima. Fé nos tira do gancho do medo.
Fé não é somente para o Domingo, mas para a vida toda. Fé não é somente para transpor montanhas (Mateus 21:21). É para VIVER. Deus nos dá graça para viver, se nós crermos. "O justo viverá por fé". Fé é o fator positivo da vida.
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