Reflexão sobre o texto de João 8.1-11
Por Hugo Gonçalves de Freitas*
Que grande pérola de ensinamentos sapienciais Jesus nos deixou nesta narrativa. Aqui estamos longe de abordar todas as perspectivas. Apenas gostaria de observar alguns pontos que me saltaram aos olhos quando tive a alegria de estudar esta passagem das Escrituras Sagradas. Vemos neste texto Jesus mostrando mais uma vez uma sabedoria sobre-humana, mostrando um plano de vida acima de toda perspectiva. Jesus valoriza a vida sem ofender a lei. Diante de uma mulher acusada pelo seu passado, sentindo todo peso e vergonha da culpa, Jesus mostra o precioso valor da graça.
E como pesa sobre os ombros do homem pecador a culpa de algo feito no passado, seja ele recente ou longínquo. Um homem culpado se torna obcecado pelo seu erro. Nada o faz tirar de sua memória a dolorosa dor que a culpa traz.
E esta mulher não apenas estava sendo culpada pelo seus erros como também já estava julgada e a condenação já lhe era conhecida: morte. Foi aí que me perguntei sobre a real intenção dos escribas e fariseus naquele momento. Se a intenção fosse a de cumprir realmente a lei, esta mulher já estaria morta. Então compreendi que seu real intento era, primeiro, humilhá-la. E hoje em nossos dias podemos também observar que satanás não deseja cumprir a lei. Sua intenção é envergonhar e humilhar àqueles que estão sob o peso da culpa.
Em segundo plano, o objetivo dos acusadores era colocar a graça de Jesus à prova. O que imagino eu deve ter ofendido bastante O Mestre que com toda simplicidade dá às costas para as acusações e como um menino começa a escrever na areia. Depois de haverem insistido é que Jesus se volta para eles e sabiamente desafia-os: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. Me maravilho ao perceber que Jesus, em momento algum, nega o pecado da mulher. O Mestre não permite que sua graça seja colocada “em check”. Imagino que se a Igreja de Cristo hoje (eu e você) estivesse no lugar de Jesus a resposta poderia ser diferente. Talvez tentaríamos sonegar a situação de pecado em que a mulher se encontrava. Penso que precisamos aprender com Jesus que a graça de Deus lava o pecado do homem e não esconde o pecado no homem. Não podemos pensar numa graça que esconde, maquia ou disfarça o pecado. A graça livra, liberta, lava e regenera o homem.
Para encerrarmos Jesus não veio condenar o mundo. “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” Jo 3.17. Cristo vem oferecer redenção. Se os representantes da lei, por imperfeitos que eram, não podiam condenar esta mulher, Jesus não o faria por amor.
De forma desafiadora Jesus diz para mulher: Vai-te e não peques mais. Fazendo-a sentir a leveza do fardo de Cristo ao invés do pesado jugo da culpa. Fazendo-a entender que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
E hoje este desafio ainda permanece vivo para mim e para ti: “Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais” .
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Hugo Gonçalves de Freitas é membro da Igreja Metodista em Ponte Alta; Volta Redonda/RJ.
Fonte: Blog Libertos para pensar
E como pesa sobre os ombros do homem pecador a culpa de algo feito no passado, seja ele recente ou longínquo. Um homem culpado se torna obcecado pelo seu erro. Nada o faz tirar de sua memória a dolorosa dor que a culpa traz.
E esta mulher não apenas estava sendo culpada pelo seus erros como também já estava julgada e a condenação já lhe era conhecida: morte. Foi aí que me perguntei sobre a real intenção dos escribas e fariseus naquele momento. Se a intenção fosse a de cumprir realmente a lei, esta mulher já estaria morta. Então compreendi que seu real intento era, primeiro, humilhá-la. E hoje em nossos dias podemos também observar que satanás não deseja cumprir a lei. Sua intenção é envergonhar e humilhar àqueles que estão sob o peso da culpa.
Em segundo plano, o objetivo dos acusadores era colocar a graça de Jesus à prova. O que imagino eu deve ter ofendido bastante O Mestre que com toda simplicidade dá às costas para as acusações e como um menino começa a escrever na areia. Depois de haverem insistido é que Jesus se volta para eles e sabiamente desafia-os: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. Me maravilho ao perceber que Jesus, em momento algum, nega o pecado da mulher. O Mestre não permite que sua graça seja colocada “em check”. Imagino que se a Igreja de Cristo hoje (eu e você) estivesse no lugar de Jesus a resposta poderia ser diferente. Talvez tentaríamos sonegar a situação de pecado em que a mulher se encontrava. Penso que precisamos aprender com Jesus que a graça de Deus lava o pecado do homem e não esconde o pecado no homem. Não podemos pensar numa graça que esconde, maquia ou disfarça o pecado. A graça livra, liberta, lava e regenera o homem.
Para encerrarmos Jesus não veio condenar o mundo. “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” Jo 3.17. Cristo vem oferecer redenção. Se os representantes da lei, por imperfeitos que eram, não podiam condenar esta mulher, Jesus não o faria por amor.
De forma desafiadora Jesus diz para mulher: Vai-te e não peques mais. Fazendo-a sentir a leveza do fardo de Cristo ao invés do pesado jugo da culpa. Fazendo-a entender que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
E hoje este desafio ainda permanece vivo para mim e para ti: “Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais” .
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Hugo Gonçalves de Freitas é membro da Igreja Metodista em Ponte Alta; Volta Redonda/RJ.
Fonte: Blog Libertos para pensar
Tatiane gostei ,uito de seu blog. Obrigado por ter acessado o meu blog, e tornado-se seguidora.
ResponderExcluirwww.vivendoteologia.blogspot.com