QUASE
Há muitas coisas na vida das quais se pode dizer que quando estão QUASE feitas não estão feitas de modo algum. Um VIAJANTE chega ao cais QUASE à hora – quer dizer que não chegou a tempo de apanhar o barco. Um JOVEM QUASE PASSOU num exame – quer dizer que não passou. Pergunte ao público que sai de um concerto o que pensa de um ARTISTA que cantou QUASE BEM: eles responderão sem exitar: Ele canta completamente mal. Um GENERAL que QUASE GANHOU uma batalha – perdeu-a; um JOGADOR que QUASE GANHOU uma partida de cartas – perdeu-a.
QUASE é a confissão da derrota – com a esperança da vitória conservada até ao fim. Quando se trata das circunstâncias ordinárias da vida, o mal é muitas vezes reparável: o viajante atrasado pode tomar o barco seguinte; uma voz desagradável pode melhorar e tornar-se encantadora; o general e o jogador infelizes podem esperar que a sorte mude. Mas há ocasiões em que o QUASE é irreparável. É que – nas questões de vida ou morte – não há QUASE: há só duas categorias – os que ficam vivos e os que ficam mortos; após um naufrágio, um BARCO SALVA-VIDAS vem em socorro dos infelizes que perecem; chega QUASE a tempo – portanto, não salva ninguém. Um CIRURGIÃO faz uma operação perigosa; no dia seguinte anuncia-se o falecimento do operado. A intervenção cirúrgica QUASE TEVE ÊXITO, isto é: falhou totalmente.
Em 5 de Setembro de 1870, onze pessoas saíam de Chamonix para escalar o Monte Branco. No dia seguinte, depois de terem deixado o cume, foram envolvidas por turbilhões de neve e perderam o caminho. Extraviadas e rodeadas de glaciares, cegas pelo temporal, transidas de frio, ilhadas por causa de gigantescas fendas no gelo, em vão procuravam reencontrar o caminho. Chegou a noite. Vencidas pela fadiga e pelo frio, refugiaram-se numa caverna de neve, onde morreram uma após outra. Alguns dias mais tarde, encontraram-se os cadáveres, e ao mesmo tempo constatou-se que se os alpinistas tivessem andado MAIS CINCO PASSOS, TERIAM REENCONTRADO O SEU CAMINHO.
Estar TÃO PERTO DA SALVAÇÃO e não o saber... estar TÃO PERTO DA VIDA e MORRER... não lhes faltava QUASE NADA para atingirem o bom caminho, e, contudo, este QUASE NADA era tudo.
Pode ser que não vos falte QUASE NADA para serdes salvos – QUASE NADA para serdes filhos de Deus. Mas este QUASE NADA é o intervalo entre vós e a salvação: é a diferença que há entre o DESEJO de ser salvo e o FATO de o ser, entre as BOAS DISPOSIÇÕES e a ACEITAÇÃO da salvação – são os “cinco passos” que têm sempre separado as “onze vítimas” do seu “caminho”; este QUASE NADA é a ponte que é preciso atravessar para atingir a vida.
Ora esta ponte chama-lhe Deus NOVO NASCIMENTO. HÁ SOMENTE UMA MANEIRA DE ENTRAR NO REINO DE DEUS: é nascer nele. SE UM HOMEM NÃO NASCER DE NOVO, NÃO PODE VER O REINO DE DEUS (João 3:3). Enquanto não tiverdes experimentado este “novo nascimento”, estareis talvez muito perto da salvação – mas de certo ESTAREIS AINDA PERDIDOS.
O que vos falta não são bons desejos – mas sim uma vida; não esforços – mas sim um Salvador; a salvação não vem de vós, nem de vossos hábitos religiosos, mas sim de Deus: Deus a dá por Jesus Cristo.
DEUS DEU-NOS A VIDA ETERNA – E ESTA VIDA ESTÁ EM SEU FILHO (1João 5:11).
QUEM CRÊ NO FILHO TEM A VIDA ETERNA (3:36).
Distribuição de tratados Cristãos - Suíça
Fonte: http://webservos.com.br/
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